domingo, 1 de novembro de 2015

Banalizamos o amor



Te amo, você é o amor da minha vida, dor de amor, sofrer de amor, fazer amor, amor de mãe, amor de pai, amor de filho, amor de homem e mulher, amor disso, amor daquilo.
É tanto amor sendo dito, cantado, recitado e filmado que se criou vários tipos de amor.
Bom, eu sei que o que eu vou dizer agora vai causar estranheza em alguns e até virão criticas de outros, mas já passou da hora de se levar mais a sério a palavra AMOR.
NÃO EXISTE CLASSIFICAÇOES DE AMOR
O que existe é amor, puro e simples.
O amor esta no profundo do ser, ele vem da centelha divina da qual todos somos providos, porém, no atual estagio consciencial em que esta a humanidade, pouquíssimos são capazes de acessá-lo, apenas seres iluminados que já se livraram da casca do ego e entraram em fase com o TODO são capazes de sentir o amor exemplificado pelo Cristo.
Seres como
Mahatma Gandhi, madre Tereza de Calcutá, Francisco de Assis, Chico Xavier e outros.
O amor independe do ser amado.
O amor não faz exigências
 Como disse Francisco: “fazei que eu procure mais amar que ser amado”
Ainda estamos longe disso, antes é preciso dissolver a vaidade e o ego que nos cobre e impede que brilhe a luz latente dentro de nós.
 O que um pai ou uma mãe sente pelo filho é o mais próximo que chegamos do amor ensinado pelo cristo, e ainda sim não chega a ser amor, pois geralmente vem carregado de apego e possessão.
Agora imagine que quem ama sente isso por todos.

Então você me pergunta

Quer dizer que não amo minha esposa? (esposo, namorada, noivo etc..).
Te respondo com outra pergunta
Se hoje, sua esposa te deixasse e fosse ter uma vida conjugal com outro você continuaria amando e desejaria de todo seu coração que ela fosse feliz com o outro?
Se sua resposta for sim (com tanto que seja sincero com você mesmo na resposta)
Então você realmente a ama
Do contrario, você é apegado a ela feito uma criança ao brinquedo, talvez sinta até um carinho e respeito por ela, mas não a ama.

Ninguém sofre por amor
A criatura sofre por apego egóico.
As pessoas confundem atração sexual, possessão e carência com amor.
Ou seja, a pessoa ama enquanto não é traída, porque se for, o amor que era o maior do mundo se transforma em raiva e depois em ódio.
Amor jamais se transforma em ódio

Veja o que Osho disse sobre amar.

"Uma vez que eu amo, eu amo, porque o meu amor não é dependente do objeto de amor. O meu amor é dependente do meu estado de ser. Então, se a outra pessoa muda, torna-se diferente, um amigo se transforma em um inimigo, não importa, porque o meu amor nunca foi dependente da outra pessoa. Meu amor é o meu estado de ser. Eu simplesmente amo."

Deixemos de falar tanto em amor, primeiro o busquemos dentro de nós, ele esta lá.
E como disse madre Tereza de Calcutá

“É preciso amar até doer”




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NAMASTÊ



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