sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dança: uma ferramenta contra a depressão



Como é que é?
Como é que sair dançando por aí vai me ajudar a sair da depressão?
Por acaso você acha que eu tenho animo pra dançar?
Calma!
Uma coisa de cada vez
Tudo é movimento no universo, tudo na vida se movimenta, nada (nada mesmo) fica inerte, as células as moléculas, as energias, tudo esta em constante movimento e transformação.
Nossos músculos se atrofiam quando não são usados, o mesmo acontece com nossa mente e espírito.
Quando alguem esta em depressão, um dos primeiros sinais que ela apresenta é a falta de vontade de sair, de trabalhar, de estudar ou qualquer outra atividade que exija algum esforço, a pessoa só quer ficar trancado no quarto e se afundando cada vez mais.
Preguiça?
Longe disso.
Mas se persistir neste quadro além de atrofiar os músculos também vai atrofiar a mente e até o espírito, o que poder levar ao suicídio, que alias não vai resolver nada, pois os problemas continuarão na vida pós tumulo, já que a vida não cessa (mas este não é o assunto de hoje, falarei sobre suicídio em breve em outro post).
Bom, se a inércia contribui para piorar minha depressão então o que devo fazer?
Movimentar-se, e muito.
Então eu posso entrar em uma academia e fazer exercícios.
Claro que pode, e ajudaria muito, o problema é que pra quem não tem o habito de fazer exercícios como muitos fazem por prazer, será muito penoso fazer exercícios principalmente se esta com depressão.
É preciso buscar atividades prazerosas, e a dança pode ser uma boa pedida, existem cursos de forró, dança do ventre, valsa, salsa tango e muito outros, mas não vá com a preocupação de se tornar um exímio dançarino, não é esta a intenção, pelo contrario, vá sem responsabilidade nenhuma, a ideia é movimentar o corpo, conhecer pessoas novas, sair um pouco do ambiente triste e doente em que se encontra.
Mas por favor, não vá buscar uma dança saudável em um baile funk, você não vai encontrar. (não é preconceito e tão pouco puritanismo, acontece que nestes ambientes o teor energético é muito denso e a ultima coisa que você precisa nesta hora de mais energias pesadas sobre você).

Não pense que a dança tenha somente uma função psicológica.

Quando movimentamos o corpo também movimentamos as energias que estão em nós e em nossa volta, com isso dissipamos energias que estão estagnadas em nossos chakras.
Casa você não seja muito fã de dança (como eu, heheheh) faça um forcinha, garanto que depois de sua primeira aula de dança você se sentira mais leve e disposto (ou disposta).
Mas se dançar realmente não for sua praia também existem outras opções que terão os mesmos efeitos e são tão prazerosas quanto.
Tanto a yoga quanto o tai chi chuan sao atividades maravilhosas no sentido de movimentação das energias, até porque nesta praticas os exercícios energéticos são feitos de forma consciente.

O mais importante de tudo isso é que você escolha a vida.
mas lembre-se isso nao trará uma cura miraculosa para depressao, é apenas uma das ferramentas que podem ajudar a restabelecer o equilibrio, procure sempre um profissional da area medica, pois depressao é coisa seria.


domingo, 21 de dezembro de 2014

É bonzinho só no natal?



Jingle bells, jingle bells
Jingle all the way

É isso aí gente, ta chegando o natal, é tempo de paz, de alegria e solidariedade.
Ok, também é tempo de consumismo e talvez uma pitadinha de hipocrisia.
Algumas pessoas me dizem que não gostam de natal porque as pessoas ficam falsas nesta época, reclamam que as pessoas são más e egoístas durante o ano e no fim se fazem de boazinhas.
Mas por quê?
Culpa?
Aparências?
Pode ser, mas isso não é tão mal quanto possa parecer.
É claro que em um mundo perfeito não haveria fome, não haveria maldade e todos seriam solidários durante todo o ano, acontece que este é um planeta de provas e expiações e ainda estamos muito longe da angelitude.
O que acontece com esta época é que todo o planeta (ou grande parte dele) realmente se envolve com o clima de paz e da caridade, crianças se envolvem com este clima e isso cria uma egrégora positiva em todo o mundo.
Durante este período o estado energético do planeta é do mais alto nível e os amigos espirituais se aproveitam disso pra tocar nossos corações ainda endurecidos.
Por mais frio que seja um espírito (encarnado ou não) tem sempre a essência divina da qual somos formados, e é neste período em que todos estão mais receptíveis aos conselhos que vem do alto.
Ora, o cidadão faz cagada (perdoe a expressão) o ano inteiro e no fim resolve doar uma cesta básica, ou te ignora o ano inteiro e no fim vem com a cara lambida dar votos de felicidade?

Sim!!!

É melhor ceder ao bem uma vez por ano do que nenhuma.
Aceitemos o auxilio que vem do universo e toca nossos corações.
Se você sentir um impulso de fazer o bem ou simplesmente ser gentil, mas tem medo de fazer e se sentir um hipócrita, não tenha medo, se deixe levar pelas energias que nos rodeiam nesta época.
Vai chegar o dia em que seremos bons durante todo tempo, mas enquanto este dia não chega aproveitemos a chance de educarmos nosso coração e quem sabe não acostumemos com o bem e isso se torne mais rotineiro em nossas vidas.

Um Feliz natal a todos e que o exemplo de Cristo esteja sempre vivo dentro de nós


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Álcool: inimigo da paz

1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

Este é o primeiro dos doze passos do A.A. e do N.A.
Admitir a impotência perante o álcool é um ótimo exercício de humildade e autoconhecimento, lembrando que quando digo álcool vale também para qualquer substancia que altere o estado de consciência, que convenhamos no grau evolutivo em que se encontra a humanidade já não é dos mais lúcidos.
Bom, antes que pensem que neste post estarei julgando ou condenando quem bebe, gostaria de deixar claro que não é este o propósito, até porque sou um dependente químico em recuperação e conheço bem o outro lado da moeda. (ah, e antes que perguntem, estou limpo a pouco mais de quatro anos).
Aqui não vou falar de estatísticas de transito e dados científicos e blá, blá, blá que todo mundo ta cansado de saber.

A questão é, vou passar esta existência feito um zumbi?


Quando encarnamos viemos com o propósito de crescer, evoluir, expandir nossa consciência, independente da crença que vamos abraçar quando encarnados, faz parte da lei de evolução, querendo ou não.
Buscar dopar a consciência é andar na contra mão.
Usar de subterfúgios para mascarar nossa realidade interior é enganarmos a nós mesmos.
Perdi grande parte da minha juventude em meio a farras e bebedeiras, hoje que estou limpo e com o nível consciencial um pouco mais apurado, percebo quantas oportunidades que a vida me deu pra aprender e eu estava "adormecido", até pra não sentir o peso da lição, como aquele aluno que cola na prova, passa de ano, mas não aprende.
Foram anos vivendo como um zumbi espiritual com sede de sensações terrenas.
Não estou dizendo que hoje sou um guru todo espiritualizado, cheio de paz, que não sofre e não tem problemas.
Longe disso
Até porque, é muito mais fácil viver fugindo de nossos fantasmas.
Não conquista a paz interior quem vive fora da realidade.
É fácil?
NAO.
Porém, é mais gostoso saber exatamente que esta acontecendo dentro de nós.
Ainda não encontrei a paz
Talvez nem a encontre nesta vida
Mas de uma coisa tenho certeza.
Estou mais perto dela hoje (com a cara limpa) do que antes.


Quer saber mais sobre o assunto?
Visite o blog  vencendo o alcoolismo



Agora gostaria de fazer um pedido a vocês que usaram um pouco do tempo de suas vidas para lerem este post.
O blog é novo e é a primeira vez que começo a mostrar o que aprendi nesses anos de estudo e é claro junto com minhas experiências de vida (e toda a bagagem espiritual que todos nós trazemos ao longo das existências).
Para saber se estou sendo claro ou sendo capaz de ajudar de alguma forma, peço que deixem seus comentários abaixo.
Estou aberto a criticas e sugestões, assim todos nós aprenderemos juntos.
Ah, se possível siga-nos.
Ainda estou aprendendo a construir o blog, aos poucos eu vou melhorando a aparência dele.

Namastê.





segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ah, você reclama muito


Concede-me Senhor!
A serenidade necessária para aceitar as coisas que eu não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras.


Esta é a oração de serenidade e acho que todos deveriam fazê-la no começo e no fim de cada dia, assim jamais esqueceríamos que nem tudo esta sob nosso controle.

Tem gente que reclama de tudo (tudo mesmo).
Se chove, é porque chove.
Se faz sol, é porque fez sol.
Falta de dinheiro, dor de dente, frio, calor, política, extinção do mico leão dourado, geleiras derretendo na Antártida, comida salgada, novela ta muito chata, as folhas da casa da vizinha, o cachorro late, o gato mia, aquele passarinho idiota fica cantando num dia lindo e por aí vai...
Ufa, quanta coisa ruim acontecendo com esta pobre alma.
Pois é, como alguém pode ser feliz assim? (ou ter um mínimo de paz?).
Não dá, a vida já nos traz uma carga de problemas reais com o intuito de nos testar, e pra que possamos desenvolver nossa inteligência e paciência.
Para que ficar gastando tanta energia com coisas tão insignificantes?

Mas nem sempre os problemas são insignificantes, certo?

Certo.
E ficar reclamando vai ajudar como?
Você diz isso porque não sabe o que estou passando.
Verdade, não sei, mas posso falar por mim e já reclamei muito até entender que nunca encontrei solução enquanto estava reclamando.
É claro que ninguém vai passar pela vida sorrindo pra todos os infortúnios que se vê obrigado a enfrentar, seria pedir demais, mas é muito importante e extremamente construtivo manter o equilíbrio e buscar uma solução, quando possível.
Mas nem sempre é possível.
É aí que vamos exercitar nossa serenidade para aceitar.
Quem aprende a distinguir uma da outra vive de forma mais leve, mais tranquila, e é aí que ta o segredo.
Quando gastamos nossas energias com o que realmente tem importância e que adianta gastar, economizamos e mantemos o equilíbrio para uma vida tranquila.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ficou ofendidinho?


Quem nunca ficou P#*&% com uma ofensa?
Quem nunca revidou uma ofensa?
Quem nunca teve que morder a língua pra não revidar?
E quem nunca ofendeu?
Ouvi o grande Raul Teixeira dizer em uma de suas brilhantes palestras, que sentir se ofendido é sinal de infantilidade espiritual.
Achei fantástica essa definição.
Confesso que me considero um bebê espiritual (praticamente um feto, hehehe), convenhamos que é muito difícil não se sentir ofendido em determinados momentos da vida.
Pois é, acontece que viemos ao mundo para aparar as arestas de nossa consciência e burilar nosso espírito, e isso não é fácil, afinal estamos mais próximos do ponto de partida do que do ponto de chegada (em termos de evolução).
Ainda nos ofendemos porque somos carentes, temos a necessidade de aprovação dos outros, e, por favor, não me venham com esta conversa de que "não preciso da aprovação de ninguém”.
 E como fazer pra não sentir se ofendido?
E eu sei lá.
Brincadeirinha
 Não existe uma formula mágica pra isso.
O que existe é um exercício diário de autoeducação.
1.     No principio, a gente sente, pensa e tenta não revidar.
2.     Com o tempo, sente, pensa e não revida.
3.     Depois, sente e tenta não cultivar o pensamento de revide, ou raiva.
4.     Depois, sente e logo se esquece.
5.     Até que finalmente não nos sentiremos ofendidos, pois nosso espírito já compreendeu que quem ofende esta doente e precisa de compreensão e carinho.
Só pra constar, ainda estou no item 1.


O mais importante é continuar caminhando e lutando contra nossos instintos primitivos que um dia a gente chega lá.


Agora gostaria de fazer um pedido a vocês que usaram um pouco do tempo de suas vidas para lerem este post.
O blog é novo e é a primeira vez que começo a mostrar o que aprendi nesses anos de estudo e é claro junto com minhas experiências de vida (e toda a bagagem espiritual que todos nós trazemos ao longo das existências).
Para saber se estou sendo claro ou sendo capaz de ajudar de alguma forma, peço que deixem seus comentários abaixo.
Estou aberto a criticas e sugestões, assim todos nós aprenderemos juntos.
Ah, se possível siga-nos.
Ainda estou aprendendo a construir o blog, aos poucos eu vou melhorando a aparência dele.

Namastê.


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